Comentário Jonas

No me ponto de vista o "Arcadismo no Brasil" ficou marcado pela descoberta do ouro e de uma forte economia, que se iniciou em Minas Gerais (que foi onde descobriu o ouro) e Salvador (que era o polo da produção e divulgação de idéias), e que mais tarde seria subistituído por Vila Rica e Rio de Janeiro.
comentario de guilherme

eu no meu modo de interpretar intendi que o acardismo no brasil começou no ceculo XVIII e ficou marcado pela descoberta do oro em minas gerais e no auge da produção de ouro vila rica e rio de janeiro substituiram salvador como as melhores cidades da produção de ideias .
Comentário de Felipe Wellington.

No meu ponto de vista o arcadismo no Brasil é um assunto que se trata bastante da econômia do pais entre as décadas de 1740 e 1760. Essa econômia gerava em torno do ouro nos Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro que eram os dois pólos da produção de idéias.
comentário Lucas !!!

No meu modo de ver o arcadismo no Brasil,
chego ao comentário de ver o arcadismo como História dentro de Histórias.
Ele fala sobre varias coisas como Histórias de economia entre Brasil e Portugal,
Histórias sobre escritores e obras feitas por eles, conta a vida dos escritores e etc.
o arcadismo é um bom assunto que trata sobre a economia do nosso pais !
E também falando do blog que foi uma boa forma de fazer esse trabalho.
Falando um pouco sobre os escritores podemos citar grandes nomes como por exemplo
Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Basílio da Gama e José de Santa Rita Durão.
Com eles surgiram as poesias lírica, Épica sem falar na obra de Tomás Antônio Gonzaga
"Marília de Dirceu".


Conclusão

O arcadismo no Brasil começou em 1768, com o lançamento do livro "obras" de Cláudio Manuel da Costa.
Nesse tempo Portugal estava preocupado em melhorar a economia no país explorando suas colônias, enquanto nesse mesmo momento o Brasil estava preocupado em extrair o ouro e os minérios, mas os minérios foram acabando enquanto Portugal foi aumentando os impostos.
Então foi aumentando a necessidade de se separar de seu explorador e os revolucionários foram se desenvolvendo no brasil sob influência das revoluções indutriais francesas.
Na europa surgia o trabalho assaláriado enquanto o Brasil ainda estava no tempo da escravidão.
No brasil também aconteciam revoluções como a inconfidencia mineira, que teve envolventes como os escritores árcades, como Tomás Antonio Gonzaga, Alvarenga Peixoto e Cláudio Manuel da Costa, além de Tiradentes .
FOTOS SOBRE O ARCADISMO NO BRASIL !!!
























































ARCADISMO NO BRASIL


Tiradentes - Inconfidência Mineira: influenciad
ora dos ideais árcades brasileiros

O Arcadismo no Brasil teve início no ano de 1768, com a publicação do livro “Obras” de Cláudio Manuel da Costa.

Nesse período Portugal explorava suas colônias a fim de conseguir suprir seu déficit econômico. A economia brasileira estava voltada para a era do ouro, da mineração e, portanto, ao estado de Minas Gerais, campo de extração contínua de minérios. No entanto, os minérios começaram a ficar escassos e os impostos cobrados por Portugal aos colonos ficaram exorbitantes.

Surgiu, então, a necessidade do Brasil de buscar uma forma de se desvincular do seu explorador. Logo, os ideais revolucionários começaram a se desenvolver no Brasil, sob influências das Revoluções Industrial e Francesa, ocorridas na Europa, bem como do exemplo da independência das 13 colônias inglesas.

Enquanto na Europa surgia o trabalho assalariado, o Brasil ainda vivia o tempo de escravidão. Há um processo de revoltas no Brasil, contudo, a mais eloqüente durante o período árcade é a Inconfidência Mineira, movimento que teve envolvimentos dos escritores árcades, como Tomás Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto e Cláudio Manuel da Costa, além do dentista prático Tiradentes.

Como a tendência é do eixo cultural seguir o econômico, os escritores árcades são, na maioria, mineiros e algumas de suas produções literárias são voltadas ao ambiente das cidades históricas mineiras, principalmente Vila Rica.

O Arcadismo tem como características: a busca por uma vida simples, pastoril, a valorização da natureza e do viver o presente ( pensamentos causados por inspiração a frases de Horácio “fugere urbem” – fugir da cidade e “carpe diem”- aproveite o dia).

Os principais autores árcades são: Cláudio Manoel da Costa, Tomás Antonio Gonzaga, Basílio da Gama, Silva Alvarenga e Frei José de Santa Rita Durão.


CARACTERISTICAS _______________ !!!

Delimita-se o Arcadismo no Brasil entre os anos de 1768 (publicação das Obras poéticas, de Cláudio Manuel da Costa) e 1836 (início do Romantismo).

Apesar dos traços do cultismo barroco em alguns poetas, a maioria deles procurou seguir as convenções dos neoclassicistas europeus. São elas:

Utilização de personagens mitológicas;

Idealização da vida campestre (bucolismo);

Eu lírico caracterizado como um pastor e a mulher amada como uma pastora (pastoralismo);

Ambiente tranqüilo, idealização da natureza, cenário perfeito e aprazível (locusamoenus);

Visão da cidade como local de sofrimento e corrupção (fugere urbem);

Elogio ao equilíbrio e desprezo às extremidades (aurea mediocritas - expressão de Horácio);

Desprezo aos prazeres do luxo e da riqueza (estoicismo);

Aproveitamento do momento presente, devido à incerteza do amanhã. Vivência plena do amor durante a juventude, porque a velhice é incerta (carpe diem).

Além das características trazidas da Europa,

o arcadismo no Brasil adquiriu algumas particularidades temáticas abaixo apontadas:

Inserção de temas e motivos não existentes no modelo europeu, como a paisagem tropical, elementos da flora e da fauna do Brasil e alguns aspectos peculiares da colônia, como a mineração, por exemplo;

Episódios da história do país, nas poesias heróicas;

O índio como tema literário.

Esses novos temas já prenunciam o que seria o Romantismo no Brasil: a representação do indígena e da cor local.






PRICIPAIS OBRAS _______________ !!!


MARÍLIA DE DIRCEU

As Liras de Tomás Antônio Gonzaga, popularmente conhecidas como Marília de Dirceu, constituem a obra poética de maior relevância do século XVIII do Brasil e do Neoclassicismo em língua portuguesa.

Duas tendências são perceptíveis nas liras de Gonzaga, assim como é possível observar na obra do português Bocage, da mesma época:

  • O equilíbrio e o contentamento do Arcadismo, além da utilização das paisagens neoclássicas: o pastor, a pastora, o camp o, a serenidade do local etc.;
  • O pré-Romantismo representado no emocionalismo, na manifestação pungente da crise amorosa e, logo após, na prisão, que reproduzem a crise existencial do poeta.

A todo momento, a emoção rompe a estilização arcádica, surgindo, assim, uma poesia de alta qualidade.

Dividida em duas partes mais uma terceira, cuja autenticidade é contestada por alguns críticos, Marília de Dirceu narra o drama amoroso vivido por Gonzaga e Maria Dorotéia.

  • 1ª parte: reúne os poemas anteriores à prisão de Gonzaga. Nela é mais evidente as composições convencionais: Dirceu contempla a beleza da pastora Marília em pequenas odes anacreônticas. Em algumas liras, o poeta não consegue disfarçar suas confissões amorosas. Mostra-se ansioso por amar uma moça muito mais jovem, por querer demonstrar que merece o coração da amada. Também faz projetos para o futuro ao lado da moça.


  • 2ª parte: escrita na prisão da ilha das Cobras. Traduzem a solidão de Dircem, saudoso de Marília. Esta é considerada a parte de maior qualidade, pois, apesar das convenções ainda presentes, já não consegue sustentar o equilíbrio neoclássico. Há certo pessimismo confessional que já prenunciam o emocionalismo romântico.






CLAUDIO MANUEL DA COSTA



O introdutor do Arcadismo no Brasil estudou Direito em Coimbra e voltou à terra natal para exercer a profissão e cuidar de sua herança. Apesar da vida pacata em Vila Rica, foi ele uma das vítimas do rigor com que o governo português tratou os participantes da Inconfidência Mineira. Preso em maio de 1789, após um interrogatório, em julho, foi encontrado enforcado em seu cárcere. Há a hipótese de ter sido assassinado.

Como poeta de transição sua poesia ainda está ligada ao cultismo barroco, em vários aspectos. Mesmo assim, era respeitado, admirado e tido como mestre por outros poetas árcades, como Tomás Antônio Gonzaga e Alvarenga Peixoto.

Sua obra lírica é constituída, principalmente, de éclogas e sonetos. Dentre elas, são dignas de destaque Obras poéticas - obra que introduziu

o Arcadismo - e Vila Rica - poema épico.

Soneto

Destes penhascos fez a natureza
O berço, em que nasci: oh quem cuidara
Que entre penhas tão duras se criara
Uma alma terna, um peito sem dureza!

Amor, que vence os Tigres, por empresa
Tomou logo render-me; ele

declara
Contra o meu coração guerra tão rara,
Que não me foi bastante a fortaleza.

Por mais que eu mesmo conhecesse o dano,
A que dava ocasião minha brandura,
Nunca pude fugir ao cego engano:

Vós, que ostentais a condição mais dura,
Temei, penhas, temei; que Amor tirano,
Onde há mais resistência, mais se apura.

Cláudio Manuel da Costa



TOMÁS ANTÔNIO GONZAGA


Português de nascimento, Tomás Antônio Gonzaga passou sua infância no Brasil. Voltou a Portugal e se formou em Coimbra. A partir de 1782 passou a exercer o cargo de ouvidor em Vila Rica.

Apaixonou-se aos 40 anos de idade por Maria Doroteia Joaquina de Seixas, de 17 anos. A família da moça se opôs ao namoro, naturalmente. Quando estava prestes a vencer as resistências, foi preso e enviado para a ilha das Cobras, no Rio de Janeiro, por ter participado da Inconfidência Mineira, em 1789.

Os últimos anos de sua vida, passou exilado em Moçambique, casado com a filha de um comerciante de escravos. Nunca se casou com Maria Dorotéia, mas transformou esse namoro no primeiro mito amoroso da literatura brasileira e nele inspirou uma das mais importantes obras líricas da língua.

TOMÁS ANTÔNIO GONZAGA